sábado, 29 de agosto de 2009
Eu não gosto dos bonzinhos, dos heróis, dos morais, dos corretos, dos caridosos… Os acho extremamente irritantes e insuportáveis. Esquecem que são humanos e ficam querendo se parecer com o Deus ‘virtuoso’ que eles criaram. É completamente patético e nada convincente. São constantemente julgados pela sociedade, devendo se adequar aos limites e valores que ela impõe. Vivem suas próprias vidas pela vida de outras pessoas. E quando surge alguma dúvida quanto uma atitude sua, levam pedradas, perdem sua moral e prestígio. Eu acho é bem feito quando isso acontece. Não tenho pena nenhuma. Quem mandou ser capacho dos outros?
Eu prefiro os vilões e anti-heróis, eles são bem mais humanos. Eles expõem sua loucura, suas cicatrizes e sua fraqueza. Suas motivações geralmente são egoístas, por vaidade e ele sempre luta até o último instante pelo que ele acredita. Ele tem necessidades, ele tem fome em seus objetivos, ele é palpável. Ele também tem segredos, ele sofre, ele perde, ele tenta de novo e ele se ergue. Quer coisa mais humana que isso?
Ninguém é bom. Há muito mais maldade em nós mesmos que imaginamos. Somos todos capazes de cometer atrocidades por algum motivo que nos impulsione a isso. E isso não é certo nem errado. É simplesmente o que somos. Nunca aconteceu de você sempre tentar uma coisa do jeito certo, falando direito e nunca ter resultado? E, de repente, você explodiu, ‘falou grosso’ e a coisa aconteceu? Pois é. Até mesmo os sentimentos ‘negativos’ são bons e extremamente úteis. A grande questão está em como usá-los de forma saudável. Divirtam-se tentando descobrir!
“O que eu não gosto é do bom gosto
Eu não julgo competência
Eu gosto dos que têm fome
Ah, e quem nunca torceu para algum destes anti-heróis ou vilões da ficção, que atire a primeira pedra!!!